Você quer um balão?

Como sabem estou lendo o livro, It: A Coisa de Stephen King e neste feriado tivemos a estréia  da mais nova adaptação cinematográfica do livro nos cinemas, uma vez que lá os anos 90 o público já se deliciou com o palhaço, Pennywise, que pode se transformar em qualquer coisa que te assuste.

Diferente do primeiro filme, mas bem fiel ao livro, a primeira parte do filme vem focada em nos apresentar o “Clube dos Perdedores”, composto por 7 crianças que tenta desvendar quem ou o quê está por trás dos desaparecimentos de crianças e adolescentes em Derry. O grupo é liderado pelo Bill Gago, irmão  de George, o garotinho de capa de chuva e galochas que vimos pelas redes sociais nas últimas semanas. Bill se sente culpado pelo desaparecimento do irmão e acredita que sua missão seja encontrá-lo.

Não posso deixar de dizer que as sete crianças são de alguma forma vista como "perdedores" pelos valentões da escola, Henry é o pior de todos, ele tem o prazer de aterrorizar a todos com seus bullying infinitos, partindo até para agressão física.

O longa vai descrever o medo particular de cada integrante do grupo, que são usados contra eles pelo palhaço que se transforma em tudo que os aterroriza. Apesar de bem produzido acredito que a intenção do filme não foi nos matar do coração com os sustos ou cenas perturbadoras, é tudo muito singelo, tentativas clichês de assustar. Mas tenho que tirar meu chapéu e dizer que amei o filme, o melhor que vi este ano, e isso se deve as sete crianças.

Os personagens são cativantes, me fez torcer por eles em todo momento. Os atores interpretaram com tanta naturalidade, com diálogos engraçados e inteligentes que nos faz entrar para o Clube sem perceber. Eles conseguem transmitir ao público todos os sentimentos que os assola, seja ele o terror que está estampado em seus olhos ou suspiros de garotos apaixonados.

Meu destaque vai para as falas do Richie, o Finn, da série “Stranger Things, sem dúvidas é o ponto auto do filme, mesmo sendo mais cômica que aterrorizantes.

E pela interpretação do Ben Hanscom, em nutrir um amor platônico pela única garota do grupo. É tão fofo que torci para ele o tempo todo.






Independente da "coisa" que assola a cidade, vemos nas entrelinhas que todos possuem um terror próprio em suas vidas pessoais, seja com pais violentos ou com mães super protetoras.

Vou parar por aqui, está ficando muito grande o post, mas eu digo  ASSISTA, você vai amar e vai contar os meses para continuação.